sábado, 1 de agosto de 2009

Baile da Ilha Fiscal

Para mostrar que Blogs também são culturais, conheceremos hoje um acontecimento histórico do período Imperial do nosso país, que foi marcado pelo extremo exagero e abundancia, chegando ser até bizarro e extravagante! HAHA
Salões do Palácio da Ilha Fiscal, na entrada da Baía de Guanabara, 09 de novembro de 1889, a última grande festa da monarquia antes da Proclamação da República (Na qual ocorrera em 15 desse mesmo mês e ano, apenas seis dias depois.)
Estima-se que cerca de duas a cinco mil pessoas participaram do baile, o local foi enfeitado com balões venezianos, lanternas chinesas, pavões empalhados, vasos franceses e flores brasileiras
Mas o que mais chamou atenção foi a fartura gastronomica. Entre as iguarias estavam 800 kg de camarão, 800 trufas, 500 pratos de doces variados, 1.300 frangos, 500 perus, 64 faisões, 1.200 latas de aspargos, 20.000 sanduíches, 14.000 sorvetes, 2.900 pratos de doces, 10.000 litros de cerveja, 304 caixas de vinhos, champagne e bebidas diversas.
A ocasião não mobilizou apenas convidos mas sim a população do Rio de Janeiro. O movimento pelas ruas era grande, lojas de roupas finas e alfaiates fervilhavam de pessoas em busca de luxosos trajes.
O baile estava marcado para 8h30, mas desde cedo a multidão curiosa comparecia ao local de acesso a Ilha para conferir o grandioso evento. A festa inciava no ponte de acesso para o embarque onde se tocava a primeira das seis bandas e orquestras contratadas.
O Palácio da Ilha Fiscal projetava-se em meio a uma iluminação feita com 700 lâmpadas elétricas. No alto da torre, um holofote produzia um foco de 60 000 velas, mais da metade da força projetada pela iluminação da Torre Eiffel.
O resultado da festa foi de grande “animo”. Na lista de objetos encontrados no salão na manhã seguinte estavam treze lenços de seda, nove de linho, dezesseis chapéus e dezessete ligas, entre muiiiiiiiitas outras coisas. HAHA, melhor não entrarmos em detalhes... HAHA